O projeto em ação
O livro Paluí é o epílogo do projeto Se queres saber o que é o Paluí…põe o teu dedo aqui: Viagem por histórias sonoras que a língua portuguesa conta implementado nos nove agrupamentos de escola do Município de Santa Maria Feira, tendo também envolvido alunos de Design e professores da Universidade de Aveiro, Helena Caspurro e Pedro Carvalho de Almeida, e ainda o Poeta Nuno Higino.
Aprender a ouvir … imaginar, escrever e contar histórias
Sendo sobretudo uma obra das crianças, para as crianças, foi imaginado através da audição das canções de Paluí. Paluí, essa realidade simultaneamente tangível e quimérica que fez cruzar de forma simbólica impressões e significados, cores e palavras, gestos e imagens, memórias e lugares, formas e metáforas, escondidos ou não, nos sons dos nove temas que o cantam. As histórias do livro nascem e vivem assim. Nutrindo-se da música e alimentando-a, num ciclo sem fim à vista.
… tecidas por Joana Caspurro
Quem as conta é Joana Caspurro, especialista por profissão nas artes da tradução e escrita, que as vasculhou, elegeu, emparelhou, coseu e cortou, recompondo-as num texto gordo e inédito. O livro.
A participação de Nuno Higino, o poeta
A última história é escrita por Nuno Higino, poeta, depois de ter sido convidado a fazer o mesmo exercício que as crianças fizeram.
Desenhos e narrativas visuais
As ilustrações, nascidas sobretudo dos desenhos feitos pelas mãos das crianças e ainda de alunos universitários, recompostas e organizadas, qual dança visual, por Pedro Carvalho de Almeida, narram o que não é dito por palavras.
Uma utopia germinada no som da voz e da palavra
Paluí em livro é, enfim, a consubstanciação, em palavra e cor, de uma viagem percorrida por centenas de crianças em torno das canções que moram no CD – um ‘tocar’ e submergir naquele que parece constituir o seu potencial imagético nas múltiplas expressões e polissemias: som, música, poesia, movimento. E até imagem. A dos dois vídeos que compõem a mesma obra musical, Paluí e Navegar, e que fizeram gerar outros da cabeça dos pequenos paluinautas. Como se um vento de inspiração tivesse vindo, sorrateiro, para fazer levantar sementinhas que acabariam por pousar, de novo, em Paluí… .